Ao comentar a deflagração do processo sucessório no Legislativo caicoense, o presidente da Casa, Leleu Fontes (PSB), disse que “não imaginava que a discussão saísse logo esta semana pós-eleições. Mas como o vereador Lobão Filho (PMDB) se antecipou, e a gente respeita essa atitude, eu fui comunicado que ele fez algumas mobilizações com os vereadores recentemente eleitos, para articular a sua pré-candidatura à presidência”.
No entendimento de Leleu, a nova composição da Câmara está bastante equilibrada. “O bloco de oposição ao futuro prefeito Roberto Germano (PMDB) deve estar composto de oito vereadores: três do DEM, dois do PSB, uma do PP, um do PHS e outro do PDT”, comentou o presidente.
Para ele, caso o grupo feche questão em torno de uma discussão e encontre um nome consensual, pode ter grandes chances de eleger o futuro presidente da Câmara Municipal. “Eu espero que a discussão ocorra dentro de um clima harmonioso, pautado em cima de princípios ideológicos, recomendações de ordem partidária e regimentais”, continuou.
Caso o futuro prefeito Roberto consiga viabilizar o nome de um aliado para o comando da Mesa Diretora, Leleu garantiu que os oposicionistas vão respeitar o resultado. “E há quem diga que Lobão deflagrando o processo, talvez não tenha fôlego para cruzar a linha de chegada. Comenta-se que ele tem a marca forte de ser uma espécie de cavalo do Paraguai [gíria utilizada no futebol brasileiro para designar equipes que tenham uma boa atuação no começo de um campeonato, mas decaem de modo a serem superados pelos demais]”.
