As melhores rádios: FM 102.7 FM 95.9 FM 90.9 AM 1470

Sistema Rural de Comunicação

Rádios
do Grupo

Após Carnaval, Senado discute projetos que podem mudar regras para eleições

Parlamentares da cúpula do Senado querem avançar com propostas sobre mudanças no processo eleitoral na volta dos trabalhos após o recesso de Carnaval. Há pressa em aprovar e sancionar alterações até o início de outubro para que novas regras possam valer já para as eleições de 2026. Ao mesmo tempo, cresce entre os senadores do centro e de direita um consenso sobre a necessidade de se discutir o fim da reeleição e a unificação do período de mandatos de presidente da República, governadores, prefeitos, deputados e vereadores.

Os projetos que tratam sobre esses temas estão concentrados na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que passa a ser presidida este ano pelo senador Otto Alencar (PSD-BA), e sob a relatoria do senador Marcelo Castro (MDB-PI). Ambos afirmam que as discussões devem ser iniciadas já neste mês. Crítico das eleições de dois em dois anos, Alencar já se mostrou favorável à mudança no calendário.
Essa mudança está no bojo da Proposta de Emenda à Constituição do fim da reeleição, de autoria do senador Kajuru (PSB-GO), com a relatoria de Castro.

O emedebista ainda não apresentou o relatório e estuda como propor um período de transição para a coincidência dos mandatos, com uma ideia de implementar a alteração apenas para 2030.
Há ainda a proposta que altera a Lei da Ficha Limpa, relatada pelo senador Weverton (PDT-MA), pronta para ser votada no plenário.

Cota para mulheres e outras mudanças

Já a reforma do Código Eleitoral está em fase mais avançada, com o relatório final de Marcelo Castro conhecido desde o começo do ano passado, com pontos como a criação de reserva de vagas para mulheres nos legislativos do país de pelo menos 20%. Atualmente não há esse tipo de parâmetro, mas os partidos devem registrar ao menos 30% de candidaturas femininas.

Há ainda nesse texto a inclusão de uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que estabelece regras para o uso de inteligência artificial nas eleições e a exigência que institutos de pesquisas apresentem um índice de acertos sobre os resultados eleitorais, mas sem, no entanto, trazer punições.
O texto já foi aprovado pela Câmara em 2021, mas deve voltar aos deputados caso seja aprovado agora pelos senadores.

Ainda na reforma do Código Eleitoral, o emedebista decidiu incluir a quarentena de quatro anos para que militares, promotores e juízes estejam fora do cargo para disputar as eleições. A ideia chegou a figurar no texto original relatado na Câmara em 2021 pela ex-deputada Margarete Coelho (PP-PI), mas foi derrubado na votação no plenário da Casa.

Entre outros dispositivos, o projeto também unifica o prazo de seis meses antes da eleição como critério para desincompatibilização de cargos. Hoje a maioria dos candidatos tem que seguir o prazo de seis meses, mas militares, por exemplo, podem se desincompatibilizar em um período menor, de quatro meses em vez de seis.

Inelegibilidade

O Código Eleitoral também propõe que a inelegibilidade dure no máximo oito anos. Esse tema, no entanto, deve ser tratado pelo Senado em outro projeto, o da “minirreforma eleitoral”, pronto para ser votado em o plenário.

De acordo com a iniciativa, o período de inelegibilidade continua sendo de oito anos, mas começa a ser contado a partir da condenação, e não mais após o cumprimento da pena, o que diminuiria o período longe das urnas.

Agora RN

Compartilhe nas rede sociais

Mais notícias

ABRAPE pede transparência nos dados da Receita Federal e cumprimento das formalidades do PERSE

Indústria cai 0,1% em fevereiro e soma 5 meses sem crescimento

Estudantes nascidos em maio e junho recebem 1ª parcela do Pé-de-Meia

Brasil recupera 25 fósseis de insetos que seriam vendidos no exterior

Taxa de Bombeiros deve arrecadar R$ 35 milhões no RN em 2025; entenda mais sobre

Olá, como podemos te ajudar?