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Crescem os casos de virose em crianças

Os meses de março, abril e maio costumam ser os mais críticos para a contaminação de crianças por viroses. O retorno das aulas em meados de fevereiro e as mudanças registradas no clima neste período são os grandes responsáveis pelo adoecimento dos pequenos, que comumente são acometidos por infecções virais no trato respiratório. Com isso, a busca por atendimento médico aumenta e, embora ainda não estejamos no período propriamente crítico, é importante ficar de olho, segundo explica a pediatra Ana Luiza Braga. “A primeira forma de prevenção é estar com as vacinas em dia”, diz a médica.

Além disso, é importante controlar as infecções graves e interromper o fluxo de transmissão, segundo explica Ana Luiza Braga, que é professora da UFRN e doutora em Saúde da Criança pela Unicamp. “A criança que está com febre, vomitando, com o nariz escorrendo, tossindo ou espirrando muito, ainda, com diarreia, deve ser mantida em casa. Do contrário, se ela vai para a escola e começa a contaminar os colegas em sala de aula”, explica a pediatra.

As doenças mais comuns nesta época, segundo a médica, são amigdalite, gripe, otite e gastroenterites. Os sintomas envolvem, geralmente, coriza, tosse, espirro, dor no ouvido, vômitos, diarreia e aftas na boca. “A volta às aulas em fevereiro contribui para essas contaminações, que são sazonais. As crianças saem de um período férias prolongadas para conviver com outras crianças em ambientes fechados”, fala a especialista.

Segundo ela, já que é praticamente impossível controlar o comportamento dos pequenos no ambiente escolar, o cuidado deve ser redobrado em casa para evitar infecções que serão disseminadas depois. “É importante que cada pessoa da família tenha a própria toalha, o próprio sabonete e não compartilhe talheres. Também é preciso lavar as mãos regularmente, sempre após usar o banheiro e, principalmente, antes das refeições. Ao espirrar ou tossir, deve-se usar um lencinho na boca ou a parte interna do braço como proteção”, ensina.

Os professores também podem auxiliar. “Ao notar que o aluno está doente, o professor pode avisar aos pais”, diz. Já os tratamentos, de modo geral, podem ser feitos em casa, mas é imprescindível fazer contato com o pediatra para orientações. E levar os pequenos ao médico somente em situações em que os casos demonstrem agravamento. “O pior local para uma criança doente é a recepção de um hospital, porque lá ela vai entrar em contato com diversos outros vírus”, aponta. Situações em que a criança apresente febre acima de 39° C merecem atenção.

Se a criança apresenta quadros de vômito, prostração (fraqueza) e não consegue se alimentar ou ingerir líquidos, também merece atenção, sendo necessário passar por avaliação médica. Os cuidados são fundamentais e os pais devem incluí-los neste momento, quando os casos de viroses ainda estão controlados.

A Secretaria Municipal de Saúde informou que ainda não dispõe de dados atualizados, mas na UBS de Brasília Teimosa já é possível perceber um leve aumento na procura por atendimento. A maioria das crianças que chega à unidade apresenta sintomas como diarreia, febre e vômito. “Os casos cresceram cerca de 5%, com uma média de cinco atendimentos diários. A gente considera estável, porque em meses mais movimentados, como a partir de março, são cerca de 20 atendimentos diários”, disse uma das enfermeiras da unidade.

Tribuna do Norte

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