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Kremlin diz ‘não ter dúvidas’ de que EUA entenderam mensagem após lançamento de novo míssil balístico contra Ucrânia

O Kremlin afirmou nesta sexta-feira que “não tinha dúvidas” de que os EUA entenderam o aviso da Rússia, poucas horas após o presidente Vladmir Putin anunciar que lançou um novo modelo de míssil balístico de médio alcance, batizado de “Oreshnik”, contra a Ucrânia. O ataque, disse Putin na quinta-feira, aconteceu em resposta à autorização dada por EUA e Reino Unido para que a Ucrânia use armas ocidentais em ações contra o território russo. O alvo foi um complexo industrial ucraniano na região de Dnipropetrovsk.

Em meio à tensão elevada, o Parlamento ucraniano adiou uma sessão marcada para esta sexta, disseram vários legisladores, devido ao risco crescente de um ataque russo contra o distrito de Kiev, onde estão localizados os edifícios governamentais. De acordo com o jornal Ukrainska Pravda, os parlamentares foram aconselhados a limitar sua presença na área e instados a garantir a segurança de seus familiares, mantendo-os longe do distrito governamental. A próxima sessão está marcada para dezembro.

Ataques russos deixaram ao menos duas pessoas mortas na cidade fronteiriça de Sumy, informou o prefeito Artem Kobzar em uma publicação no Telegram. A administração militar da região explicou que um prédio residencial foi atingido por um drone russo. Além dos mortos, pelo menos 12 pessoas ficaram feridas. Sumy faz fronteira com a região russa de Kursk, onde as tropas ucranianas controlam grandes extensões de terra após uma grande ofensiva terrestre em agosto.

Autoridades ucranianas relataram na quinta-feira que a Rússia havia utilizado um míssil balístico intercontinental (ICBM), associado aos arsenais nucleares do país. Contudo, especialistas ocidentais questionaram a afirmação, e apontaram que se tratava de um míssil de médio alcance, algo confirmado por Putin no pronunciamento.

Segundo o líder russo, o alvo do ataque foi um dos “maiores e mais conhecidos complexos industriais desde os tempos da União Soviética, que ainda hoje produz tecnologia de mísseis e outras armas”, na região de Dnipropetrovsk. A ação, destacou, ocorreu “em resposta” ao uso dos ATAMCS dos fornecidos pelos EUA à Ucrânia.

O líder russo declarou que os mísseis hipersônicos, incluindo o “Oreshnik”, “atacam alvos a uma velocidade de Mach 10 (10 vezes a velocidade do som), que é de 2,5 a 3 quilômetros por segundo”, e que “os modernos sistemas de defesa aérea disponíveis no mundo e os sistemas de defesa antimísseis criados pelos americanos na Europa não interceptam tais mísseis”.

O míssil, confirmaram agências de inteligência ocidentais, levava explosivos convencionais, mas teoricamente tem capacidade para transportar uma ou mais ogivas nucleares.

No domingo, após meses de intensa pressão de Kiev, o governo dos EUA autorizou o uso de seus sistemas de mísseis de curto e médio alcance em ataques contra posições distantes da fronteira com a Rússia. Poucos dias depois, o Kremlin acusou a Ucrânia de disparar pela primeira vez os ATACMS, o que foi confirmado por autoridades ucranianas, em condição de anonimato, a veículos de imprensa.

Segundo Putin, já foram empregados “seis mísseis tático-operacionais ATACMS fabricados nos EUA”, além de um “um ataque combinado de mísseis dos sistemas Storm Shadow, fabricado no Reino Unido, e dos sistemas HIMARS, fabricados nos EUA” desde a terça-feira.

No pronunciamento, Putin disse que o emprego de mísseis de curto e médio alcance no conflito será decidida pelos próprios russos, “dependendo das ações dos Estados Unidos e dos seus satélites”, e que considera ter “o direito de usar as nossas armas contra alvos militares dos países que permitem o uso das suas armas contra os nossos alvos”.

Na terça-feira, o presidente assinou um decreto que amplia os motivos para recorrer ao uso de armas nucleares. A nova doutrina russa afirma que um ataque de um Estado não nuclear, mas que seja apoiado por uma potência nuclear, será tratado como um ataque conjunto. O Kremlin afirmou que a revisão era “necessária para adaptar os nossos fundamentos à situação atual”.

O Globo

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