Durante o ato realizado na Avenida Paulista, em São Paulo, no domingo (6.abr.2025), o senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, reforçou que a anistia para os investigados e condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023 é uma responsabilidade que cabe exclusivamente ao Congresso Nacional. Segundo ele, essa decisão não deve ser tomada pelo Supremo Tribunal Federal, pelo presidente da República ou por veículos da imprensa, mas sim por aqueles que foram eleitos para representar a população.
Marinho declarou que a anistia é um passo essencial para pacificar o país, sinalizando que o Brasil precisa superar divisões e tensões políticas que, segundo ele, têm sido alimentadas por setores que desejam prolongar o clima de polarização. “A anistia é um instrumento de reconciliação nacional, e só o Parlamento tem legitimidade para decidir sobre isso”, afirmou o senador em seu discurso.
Ele também aproveitou a ocasião para criticar o que considera ser um ativismo político por parte do Judiciário, argumentando que a democracia brasileira sofre quando os poderes deixam de respeitar seus limites constitucionais. Para Marinho, a insistência em punições severas e prolongadas impede o país de seguir adiante e afeta a convivência democrática.
A fala do senador foi feita diante de uma multidão que se reuniu em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O evento teve como uma de suas principais bandeiras justamente a defesa da anistia aos envolvidos nos episódios de vandalismo ocorridos na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
Rogério Marinho concluiu dizendo que continuará trabalhando, dentro do Senado, para garantir que essa proposta avance, respeitando o devido processo legislativo e ouvindo a vontade popular.
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