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Rio Grande do Norte entra em alerta por aumento de casos de síndrome respiratória grave

O Rio Grande do Norte entrou em alerta para aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), conforme o boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado no dia 10 de abril de 2025. Os dados se referem à Semana Epidemiológica 14, que compreende o período de 30 de março a 5 de abril.

A publicação aponta uma tendência de crescimento dos casos da doença, especialmente entre a população de 2 a 14 anos de idade. Ainda não há confirmação laboratorial do vírus causador do aumento recente, mas os pesquisadores da Fiocruz indicam que, nessa faixa etária, o rinovírus é provavelmente o agente predominante.

De acordo com o médico epidemiologista Ion de Andrade, o aumento de casos está relacionado ao clima. “As viroses respiratórias estão mais relacionadas com a época de chuvas, porque as pessoas ficam mais concentradas em ambientes até para se proteger da chuva”, explica.

Ele acrescenta que o aumento da umidade favorece a propagação dos vírus. “Também aumenta a sobrevivência das microgotas no ar, portanto há uma tendência de aumento do contágio. A gente ainda não entrou propriamente na época das chuvas, de maneira que acho que esse cenário pode se incrementar mais com a volta das chuvas”, afirma.

O monitoramento da SRAG é feito com base nas notificações do SIVEP-Gripe. Segundo a Fiocruz, entre os casos confirmados nas últimas quatro semanas, os vírus mais identificados foram o vírus sincicial respiratório (VSR), rinovírus, influenza A e B, e SARS-CoV-2. No primeiro trimestre de 2025, a maioria dos casos foi causada pelo VSR, principalmente em crianças de até dois anos. Já entre crianças maiores e adolescentes, o rinovírus foi o mais comum.

Ion de Andrade chama atenção para a vacinação contra a gripe, considerando o período previsto de aumento da incidência. “Para a gripe há um calendário nacional de vacinação que precisa ser respeitado por todos porque estimula a formação de uma imunidade prévia à explosão do momento de pico da gripe”, pontua.

Segundo ele, é necessário se antecipar, especialmente em Natal e na Região Metropolitana, onde as chuvas costumam se concentrar no meio do ano. “É importante que as pessoas já estejam imunizadas no momento em que o contágio vai ser mais importante”, alerta.

Com base nos dados climáticos e epidemiológicos, a previsão é de aumento na procura por atendimentos nas unidades de saúde da capital nas próximas semanas, especialmente entre os mais vulneráveis. “Estamos a praticamente mês e meio do início da época das chuvas, de maior umidade, que coincide também com o aumento do número de viroses respiratórias. Por isso, é preciso que nesse momento a pessoa já tenha desenvolvido imunidade para gripe”, afirma o médico.

Ele lembra que a gripe, embora comum, representa risco para determinados grupos. “A depender do tipo, ela pode ser grave em certos grupos de risco. Antes da Covid, a doença respiratória que mais preocupava já era a gripe, porque tem grupos de risco, como gestantes e idosos, por exemplo”, acrescenta.

O boletim InfoGripe ainda registra que, entre os óbitos por SRAG nas últimas quatro semanas no Brasil, 57,9% tiveram confirmação de Covid-19, 19,5% por rinovírus, 11% por influenza A e 6,7% por VSR.

 

Fonte: Agora RN

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