Francisco Wanderley Luiz, suspeito do ataque com explosivos na Praça dos Três Poderes, já havia visitado o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Câmara dos Deputados no ano passado. Na ocasião, esteve no gabinete do deputado Jorge Goetten (Republicanos-SC), com quem compartilhava origem em Rio do Sul, Santa Catarina.
Goetten relatou que conhecia Luiz desde a juventude e que, em 2023, o empresário já demonstrava comportamentos alterados. “Notei que, no ano passado, ele estava alterado. Diziam que estava com problemas mentais por causa da separação da mulher”, afirmou o parlamentar, que desconhecia a presença de Luiz em Brasília na última quarta-feira 13.
O deputado lamentou o ocorrido. “Conhecia ele, era um cara equilibrado. Sempre foi um cara ativo. Lamento muito o acontecido. Lamento a morte e lamento o que ele causou”, disse.
Em 2020, Luiz foi candidato a vereador em Rio do Sul pelo PL, mesmo partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, e se reuniu com Goetten durante a campanha.
Segundo o parlamentar, o comportamento de Luiz em 2020 não demonstrava os sinais de alteração percebidos no encontro de 2023.
Luiz visitou o STF novamente em agosto deste ano, tirando uma selfie no plenário da Corte e publicando a imagem com a frase: “Deixaram a raposa entrar no galinheiro”.
Fonte: Agora RN